Quadragésimo dia - fidalguinhos

dia-a-dia: à espera da madeira

E o ano raiou com os primeiros hóspedes da Quinta dos Baldo. A Fidalga, que de burra tem muito pouco (é uma cadela), logo tratou de garantir a sua estadia por mais uns tempos. Engravidando. Fontes seguras garantem-me que o progenitor é pastor, do rebanho do Adelino. Irei pedir responsabilidades a ambos.

a cachorrada

A Clementina, Deus a tenha, cuidou de acomodar a cachorrada no barraco onde punha a comida à Fidalga. Limpou o chão, pôs palha. Os cachorros são bonitos que dá gosto ver. Gordíssimos. De uma ninhada de sete sobreviveram quatro.

O carpinteiro não apareceu, por causa da chuva (que também não apareceu). Ultimato: amanhã, ou chuva ou carpinteiro. Combinei (para amanhã de manhã) com o empreiteiro a ida a Moncorvo para renovar a licença de construção.

Sem carpinteiro, avancei para as podas. Primeiro umas amendoeiras mais pequenas. Chegou a Clementina, fez cara feia ao resultado e, com ela por perto, fui podando mais amendoeiras, uma parreira e uma roseira, a das rosas brancas e cheirosas. Cortei estacas, a pedido da minha mãe, e guardei os frutos, sem saber bem porquê. Provei um cantinho e soube-me a cenoura.

estacas e frutos da roseira

Martim Tirado quando se põe o sol


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