Quinquagésimo segundo dia - à machadada

dia-a-dia:  quase fechado
Sinto que hoje fiz pouco, mas tudo juntinho dá um saco cheio de pequenas coisas. De manhã, por Moncorvo (tinha dormido em Foz Côa), entreguei a segunda versão do segundo pedido de pagamento. E comprei um machado. Não um machado qualquer, e gosto de o reforçar - é um machado com dois quilos de lâmina, que faz cunha. Comprei-o expressamente para rachar lenha, coisa que me agrada especialmente: gastar dinheiro numa ferramenta que tem um uso específico e que me fará, concerteza, muita falta. Passei ainda por Mogadouro antes de parar na Macieirinha para almoçar. Ao almoço tentei encabar o machado como me disseram na loja (usando óleo) e forçando a entrada da madeira martelando o ferro, mas sobrou uma porção enorme de cabo para além do ferro, o que não é muito fixe.

Durante a tarde testei o machado (e também a machada, que comprei há umas semanas) para cortar um ramo grosso da amendoeira que secou. Primeiro com a machada, o que resultou bastante bem. Ao fim de dez machadas já não falhava o golpe. Depois com o machado, para acabar o serviço. Se bem que é serviço para fazer com uma motosserra, fiquei satisfeito comigo próprio. 

Entretanto tinha começado uma fogueira, para queimar os ramos das roseiras (que se amontoavam perigosamente). O quintal dos meus avós vai ficando gradualmente mais apresentável.

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