Sexagésimo nono dia - monte adentro

Os eletricistas chegaram pela manhã. Muita informação, algumas decisões, a constatação de que pondo tudo ao barulho é que se remata à obra. Na próxima quarta junto eletricistas e pladureiros. E o carpinteiro e o picheleiro, espero.

Desmanchei a amendoeira que secou. Prometi o tronco ao amigo Machado. O resto fica para lenha. A madeira é rija.

Acabado o almoço, fui chamando a Fidalga caminho abaixo (o Trovão é escusado chamar, ele vem sempre). O trilho pelos pinheiros que parte da casa é o único que irei sugerir a todos os visitantes da casa. Metade do trilho, pelo pinhal, é plano, e a outra metade, por amendoais, tem pouca inclinação. Os montes começam a envolver-nos, começamos a ver as quintas ao longe até que chegamos a uma quinta abandonada (ainda não sei o nome. Muitas ruínas. A Fidalga não parou de correr, de início pensei que atrás do Trovão, depois percebi que estavam a brincar. Descobri colmeias abandonadas, cortiços ainda bons, e colmeias ainda em uso. Oh se descobri. A Fidalga também.

casa abandonada
(foto)


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