Centésimo décimo quinto dia - Zirinha

O senhor Serafim, abençoado, tirou o sábado para continuar o azulejo, que já não me assusta tanto como ontem. O trabalho ficou terminado.

azulejando

Juntei nova equipa para o saibro, constituída pelo núcleo central do PAVC, por uma competentíssima misturadora de saibro e por uma octogenária chamada Alzira cuja função na equipa passava por dormir, e por insultar todo o mundo enquanto acordada. Dona Zirinha.

Durante o dia despachámos o saibro na cozinha, em bom ritmo, sem lesões. Ao fim da tarde, antes de sair, testámos o barro, no quadradinho mais pequeno que encontrámos. Chegar à consistência certa não parece tarefa fácil, usando um balde e uma misturadora elétrica (e sabendo que faltam 45,9 metros quadrados para encher), e aplicar a primeira camada tem ainda de ser aprimorada. Talvez com a talocha.

Tivemos uma visita inesperada: um sapo, certamente a refugiar-se na humidade recente do saibro. Apareceu já dentro da caixa, um sortudo que soube mexer-se a tempo de sobreviver.

safaste-te de boa

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