Plantando um jardim autóctone, económico e sustentável

3 - Pontos de água

Ao contrário da sombra, não vou tergiversar sobre a criação de pontos de água num jardim. Não sei se são necessários, qual a sua utilidade. Sei apenas que na Quinta do Baldo vamos ter pontos de água. Dois.

No futuro, gostava de ter um reservatório para a água da chuva, ligado a caleiras. Aí tinha água para regar as plantas nas alturas mais secas. Até lá, vou ter algo de semelhante: duas pias, herdadas dos meus avós, para lembrar a chuva (pelo menos) uma semana depois de chover.

Uma das pias estava num palheiro onde o meu avô guardava o porco (palheiro de bloco, que demolimos recentemente). Dizem-me os vizinhos que a pia era de pedra, pesadona, para que o porco não a virasse. O porco é como o javali, sempre a fuçar. Quando a retro andou a fuçar por ali, pedi ao operador para pegar nas duas pias e colocá-las no jardim.

O que estava muito bem. O que não estava bem eram duas pias, atiradas para um canto do jardim, sem grande jeito. O truque era movê-las. Há umas semanas, antes de começar a plantação maciça de plantinhas do monte, tratei de trasladar as pias para junto às portas de baixo. A inspiração veio da construção das pirâmides do Egito (se bem que, neste caso, o escravo sou eu). Custou um pouco, soltaram-se mais umas lajes do pavimento, mas está feito. Talvez uma rã ou duas aceitem passar cá uns fins de semana.

Preparado

Upa

Upa upa

Feito

Sem comentários:

Enviar um comentário